quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Tiago Santana


Tiago Santana nasceu no dia 07 de setembro na cidade do Crato , no estado do Ceará.
O rapaz que chegou a cursar engenharia mecânica na Universidade Federal do Ceará não concluiu o curso, pois percebeu que seu encanto pelo universo da religiosidade lhe levava para a carreira fotográfica.
Em 1989, a paixão pela fotografia tornou-o fotojornalista e documentarista.
O trabalho faria com que Tiago participasse de várias oficinas de fotografia. Destacando-se por teu talento e sensibilidade, ele coordenou a 1ª e a 2ª Semana de Fotografias do Ceará.
Tiago Santana sempre abordou temas como a religiosidade, o cotidiano e a paisagem humana do nordeste brasileiro.
Por destacar esses temas, em 1990, Tiago desenvolve um trabalho pessoal de documentação das manifestações populares do nordeste brasileiro.
Ficou conhecido por registrar poesia em suas fotografias, isso fez com que em 1993 fundasse um grupo de fotógrafos que ficou conhecido como Dependentes da Luz , que reunia fotógrafos de Fortaleza.
Em 1993, devido ao trabalho “Juazeiro do Norte, Tiago foi agraciado com a Bolsa Vitae de Arte, oferecido pela Fundação Vitae.
O fotógrafo teve muitos de seus trabalhos publicados em livros, como: Linha Amarela, Brasil bom de bola e alguns livros internacionais. Tiago também publicou trabalhos em parceria com outros fotógrafos, como Antônio Augusto Fontes, Celso Oliveira, Ed Viaggiani e Elza Lima.
Tiago Santana completa vinte anos de carreira fotográfica, destacando oito anos de trabalho que foram dedicados ao projeto “Benditos”.Trabalho esse, que Tiago considera o amadurecimento da sua fenomenal carreira fotográfica.
Hoje o fotógrafo continua dedicando-se a composição de fotos das romarias de Juazeiro do Norte, lugar que será eternamente retrato de sua profissão.

Comentários sobre as fotografias de Tiago Santana

As fotografias selecionadas de Tiago Santana mostram o foco que o fotógrafo teve em 20 anos de carreira. As fotos abaixo retratam o povo brasileiro que tanto deixou-se fotografar por quem transformou a fotografia em poema. Tiago retrata o povo nordestino que tanta trabalha acreditando em um futuro promissor, destacando a religiosidade, o poder da fé e a esperança de dias melhores através da música criada na melodia da sanfona.

Fotografias de Tiago Santana




segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Chico Albuquerque


Francisco Afonso de Albuquerque nasceu em 25 de Abril de 1971 na cidade de Fortaleza. Filho de fotógrafos, Chico Albuquerque teve seu primeiro contato com a Fotografia aos quinze anos ao fazer um documentário de curta-metragem. Naquele momento iniciava-se a paixão para seguir a carreira que trazia na sua essência, a de ser um grande fotógrafo.
Em 1934, Chico especializa-se em fotografias e com o apoio dado pelo pai, em parceria com o irmão, lança umas das maiores empresas do ramo fotográfico, a ABAFILM.
Chico viveu durante trinta anos em São Paulo. Ainda morando lá, lançou seu primeiro estúdio e ganhou notoriedade, tornando-se membro do Fotocine Clube Band e tendo participação ativa no Movimento Fotoclubismo.
Chico Albuquerque tem como grande característica de sua carreira a atuação como pioneiro em fotos publicitárias no Brasil. Em 1948, produz sua primeira campanha para a Johnson e Johnson.
Entre as fotografias feitas por ele, destaque para fotos de arquitetura, indústria, frutas, jangadas, vaqueiros ,artistas e até presidentes da república.
Em 1958, Chico importava seu primeiro equipamento de flashes eletrônicos o que fez com que através de fotos que utilizavam o recurso adquirido fossem premiadas com diversas medalhas de ouro. Ele promoveu várias exposições e mostras internacionais.
Depois de muitos longe de sua terra natal, em 1975 Chico volta a morar em Fortaleza e passa a dirigir a ABAFILM promovendo mostra de uma série de fotos, que recebeu o nome de “As Frutas”.
Através de uma coletânea de fotografias das praias cearenses, Chico lança seu livro “Mucuripe”.
Em 1988, o fotógrafo recebe o Prêmio Nacional de Fotografia, Contribuição À Fotografia, pela Funarte, no Rio de Janeiro.
Teve seu trabalho marcado pela simplicidade da jangada, pela expressividade do povo brasileiro e pela luz da sua cidade. Isso fez com que o Instituto Cultural Chico Albuquerque fosse lançado, possibilitando o acesso ao acervo do tão consagrado fotógrafo.
No dia 26 de dezembro de 2000, em Fortaleza, com 83 anos, Chico Albuquerque morre vítima de um enfarte fatal, pouco antes do lançamento da segunda edição de “Mucuripe”.

Comentários sobre as fotografias de Chico Albuquerque

As fotografias selecionadas retratam a paixão que Chico tinha por elementos de sua terra. Seu principal cenário, a praia. Seu estimado fotografado, o pescador. As três fotografias mostram um pouco do amor que Chico tinha pelas jangadas.Entre as fotos, destaque para a que caracterizou sua grande obra "Mucuripe".

Fotografias de Chico Albuquerque