Henri Cartier-Bresson nasceu no dia 22 de agosto de 1908 em Chanteloup, na França. Descendente de uma família de posses que atuava no ramo industrial têxtil, seus pais desde pequeno sonhavam com o garoto ingressando no ramo e cuidando dos negócios da família. Porém, Cartier Bresson como era conhecido no mundo artístico não possuía em sua essência vocação para tal profissão. Ele seguiria um ramo diferente, se tornaria uma das maiores referências da fotografia, mesmo tendo estudado pintura e filosofia.
Sua paixão por fotografia iniciou-se em 1931 quando viu publicada na Revista Photographies uma foto de Martin Munkasci que mostrava três meninos negros nus no Congo correndo em direção as ondas do mar. Para Bresson aquela era a maior representação de liberdade do ser humano, aqueles meninos representaram para ele um símbolo de humanidade.Naquele momento Bresson despertou seu desejo de fotografar.
Bresson teve passagens pela África e por Paris. Na África morou por um ano exercendo várias outras profissões, como vaporeiro, vendendor de carne salgada que ele mesmo preparava e até mesmo vendedor de bugingangas. Naquele país, Bresson adquiriu malária passando vários dias com a doença. Mas apesar da angústia e da difícil recuperação, da África Bresson guardou o que seria a sua grande mudança de vida. Pois foi lá que ele adquiriu sua primeira câmera (esta de segunda mãe feita por Krauus). A África marcou a saída do também artista da pintura para a arte de fotografar.
Bresson vai a Paris e lá mais uma vez o encanto por fotografar leva-o a comprar sua câmera leica, que registrava as imagens em preto e branco , onde ele dispensava flashes.Câmera essa que Bresson levaria por toda a vida e que faria ele marcar os anos de 1932 à 1934 com fotos de pessoas sofredoras e maltratadas. Essas fotografias representavam mais do que aquelas pessoas oprimidas, elas viraram arte, elas foram as melhores fotografias de Bresson naquela época.
Em dois períodos da carreira de fotógrafo, Bresson desistiu de sua arte. O primeiro afastamento do mundo fotográfico se deu em 1935, durando cerca de um ano, quando pediu que seu pai guardasse os negativos de suas fotos.
Durante o período afastado de sua leica, Bresson passa a dedicar-se a filmes. Carreira essa que durou de 1936 à 1939, quando tornou-se prisioneiro de guerra dos alemães. Tentou fugir várias vezes, obtendo êxito somente na terceira tentativa. Dali saiu disposto a produzir um documentário sobre os campos nazistas e a volta da guerra, que ficou conhecido como Lê Retour.
Em 1946 o artista volta a seu trabalho de fotógrafo, marcando o retorno de sua carreira com a criação da Fundação MAGNUM no ano seguinte.
O ano de 1948 foi o grande marco para a principal contribuição de Bresson para os apaixonados por fotografia. Foi nesse ano que ele lançou seu livro Imagens à la Sauuette. O mesmo ano que sua carreira foi marcada pela fotografia que ele captou do assassinato de Gandhi.
Os anos se passam e em 1970 com 62 anos, o consagrado fotógrafo despede-se de sua carreira mais uma vez. Naquele ano Bresson casa-se com a também fotógrafa Martine Frank e deixa a fotografia para dedicar-se a pintura e o desenho.
O grande fotógrafo Bresson fica rotulado como reservado, não concedendo entrevistas, cedia apenas algumas conversações. Assim Cartier Bresson tornou-se a consciência da Fotografia, sem precisar falar.
O tempo passa e com quase 70 anos de fotografia no dia 3 de agosto de 2004, faltando alguns dias para a comemoração de seus 96 anos, o mundo fotográfico perde Cartier Bresson, que morre na cidade de Vancluse, na região sul da França.
Sua paixão por fotografia iniciou-se em 1931 quando viu publicada na Revista Photographies uma foto de Martin Munkasci que mostrava três meninos negros nus no Congo correndo em direção as ondas do mar. Para Bresson aquela era a maior representação de liberdade do ser humano, aqueles meninos representaram para ele um símbolo de humanidade.Naquele momento Bresson despertou seu desejo de fotografar.
Bresson teve passagens pela África e por Paris. Na África morou por um ano exercendo várias outras profissões, como vaporeiro, vendendor de carne salgada que ele mesmo preparava e até mesmo vendedor de bugingangas. Naquele país, Bresson adquiriu malária passando vários dias com a doença. Mas apesar da angústia e da difícil recuperação, da África Bresson guardou o que seria a sua grande mudança de vida. Pois foi lá que ele adquiriu sua primeira câmera (esta de segunda mãe feita por Krauus). A África marcou a saída do também artista da pintura para a arte de fotografar.
Bresson vai a Paris e lá mais uma vez o encanto por fotografar leva-o a comprar sua câmera leica, que registrava as imagens em preto e branco , onde ele dispensava flashes.Câmera essa que Bresson levaria por toda a vida e que faria ele marcar os anos de 1932 à 1934 com fotos de pessoas sofredoras e maltratadas. Essas fotografias representavam mais do que aquelas pessoas oprimidas, elas viraram arte, elas foram as melhores fotografias de Bresson naquela época.
Em dois períodos da carreira de fotógrafo, Bresson desistiu de sua arte. O primeiro afastamento do mundo fotográfico se deu em 1935, durando cerca de um ano, quando pediu que seu pai guardasse os negativos de suas fotos.
Durante o período afastado de sua leica, Bresson passa a dedicar-se a filmes. Carreira essa que durou de 1936 à 1939, quando tornou-se prisioneiro de guerra dos alemães. Tentou fugir várias vezes, obtendo êxito somente na terceira tentativa. Dali saiu disposto a produzir um documentário sobre os campos nazistas e a volta da guerra, que ficou conhecido como Lê Retour.
Em 1946 o artista volta a seu trabalho de fotógrafo, marcando o retorno de sua carreira com a criação da Fundação MAGNUM no ano seguinte.
O ano de 1948 foi o grande marco para a principal contribuição de Bresson para os apaixonados por fotografia. Foi nesse ano que ele lançou seu livro Imagens à la Sauuette. O mesmo ano que sua carreira foi marcada pela fotografia que ele captou do assassinato de Gandhi.
Os anos se passam e em 1970 com 62 anos, o consagrado fotógrafo despede-se de sua carreira mais uma vez. Naquele ano Bresson casa-se com a também fotógrafa Martine Frank e deixa a fotografia para dedicar-se a pintura e o desenho.
O grande fotógrafo Bresson fica rotulado como reservado, não concedendo entrevistas, cedia apenas algumas conversações. Assim Cartier Bresson tornou-se a consciência da Fotografia, sem precisar falar.
O tempo passa e com quase 70 anos de fotografia no dia 3 de agosto de 2004, faltando alguns dias para a comemoração de seus 96 anos, o mundo fotográfico perde Cartier Bresson, que morre na cidade de Vancluse, na região sul da França.
Conhecendo as fotografias Cartier Bresson
Dono de uma leveza inigualável, Bresson destacou-se por amar a liberdade em tudo que fazia. Considerasse a fama algo terrível e preferia sempre passar despercebido, característica esta que também o tornou genial . Acreditava que na fotografia pudesse existir uma comunicação do homem com o mundo. Desprezava fotografias que trouxessem um cenário artificial, optava por captar fotos no instante que ele definia como “momento decisivo”. Esses momentos permitiram Bresson fazer poesia através da câmera fotográfica. Suas imagens não conheciam limites. Por isso fazia com que elas despertassem interrogações constantes. Suas fotografias retratavam o acaso e hoje através das que estão disponíveis nesse espaço poderemos passear por nossa imaginação, perspicácia e sensibilidade.
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